sábado, 21 de janeiro de 2012

Cazuza: O poeta de vida curta, mas de lembrança eterna...

Cazuza
              Você pode dizer que esse cara era louco, excêntrico, irresponsável, moleque, ousado, imprevísivel, impulsivo, agressivo, romântico, exagerado, mas não pode deixar de dizer que esse cara era talentoso demais, talvez um poeta, um gênio do rock, da música brasileira. Esse cara inspirou sua geração e a que se seguiu depois dela. Esse cara era Cazuza.
             Apesar de sua curta carreira, ele foi um dos gênios do rock nacional. Ele conseguiu exprimir diversos sentimentos em suas músicas, em sua obra. Ele parecia dizer de uma forma poética tudo aquilo que estava sentindo, tudo que estava se passando com ele e com o mundo, mesmo em meio a todo sofrimento que o levou a morte.
              Cazuza, foi um garoto, um moleque, um homem em forma de criança, de diversão, com a alegria e entusiasmo de alguém que sempre estava em embulição, mas com a maturidade musical de alguém que já tinha vivido um pouco de tudo.
             Agenor de Miranga Araújo Neto, nome antigo recebido de seu avô, nasceu em 1958, em 1981 se junta ao seu amigo e parceiro Roberto Frejat para formar o grande Barão Vermelho. Em 1985 sua parceria termina, e parecia a coisa certa a se fazer, também em 1985, ele já lança o seu primeiro álbum que estoura de vez o seu sucesso.
             Cazuza em carreira solo passa a ter mais liberdade para utilizar sua poesia e criatividade para criar a música que o eternizou. Cantor e compositor, ele deixou grandes sucessos que influenciaram muita gente. Eis algumas de suas músicas mais famosas:

Barão Vermelho:

  • Todo amor que houver nesse vida  
  • Pro dia nascer feliz  
  • Maior Abandonado 
  • Bete Balanço 
  • Bilhetinho Azul

Carreira Solo:
  • Exagerado
  • Codinome Beija-Flor
  • Ideologia
  • Brasil
  • Faz parte do meu show
  • O tempo não para
  • O nosso amor a gente inventa

           Rebelde, boêmio e polêmico, se declarou bissexual e também travou uma batalha de 5 anos contra a AIDS. Sua liberdade, seu jeito rebelde e sua teimosia, não o permitia deixar de fazer nada daquilo que sempre gostou, compôs músicas e as cantou já bem doente, mas acabou sucumbido pela doença, em 1990.
          Um poeta como Cazuza, já não se faz mais, e apesar da saudade, suas músicas o trazem vivo novamente como se dissesse: "O poeta está vivo", como na música do próprio Barão Vermelho, meio que retrata a essência de Cazuza, um guerreiro morto, mas nunca esquecido. Viva Cazuza e Obrigado por sua obra.

Abaixo um vídeo com fotos de uma das músicas mais lindas que ele já compôs, em parceria com Bebel Gilberto e Dé Palmeira, "Eu preciso dizer que te amo":



           Pra quem quiser lembrar de um dos maiores poetas da geração de 80, segue abaixo sua discografia solo e um especial da Globo com shows até o final de sua carreira, tem pedaços de entrevistas, entre outros, segue os links:
Cazuza pra sempre Cazuza - Especial da Globo
Cazuza - Discografia (7 álbuns)

Espero que tenham gostado. Boa Música !!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

TC6BC7S6ZMHP